YEMONJÁ SESSÚ, IYÁ SESSÙ, SUSURÈ é a mensageira de Olokum, a da água turva, escura. Trata-se da mãe do lodo, das algas marinhas, do plâncton, do musgo, da biomassa que alimenta a maioria dos seres dos mares e oceanos e das coisas que se decompôem no fundo do mar.
Rege as águas escuras e agitadas, a ressaca, a espuma dos barcos, os esgotos, as latrinas e cloacas que desaguam no mar. A essa qualidade de Yemonjá, pertencem os cisnes, gansos, marrecos, patas, e todos os animais da mesma espécie.
Muito austera, séria e trabalhadora. Possui um temperamento instável, ora está calma, ora está agitada e é severa com seus fiéis, é tida como uma das Iyemonjás que encabeçam o culto as águas. Tem uma grande ligação com Nanã, mas também com todas outras iyagbás velhas.
Sua ligação com Omulu está também ligada à outra qualidade, ou fase, de Yemonjá, mais precisamente Iyá Sogbà onde aparece alternadamente as fases de criação daquele orixá. É ela quem aparece em todos os itans, e coloca os xaorôs em Obaluaye. É ligada a Esù por ser mensageira de Olokun e também a Odé que foi seu esposo.
Vive na pororoca e no mar junto com Olokun Seniade sendo sua filha predileta. Recebe suas oferendas na companhia dos mortos (eguns das águas). É muito lenta em atender seus fiéis, pois conta meticulosamente as penas do pato a ela sacrificado, e caso se engane na conta, começa de novo e essa operação se prolonga indefinidamente. É muito ligada ao ciclo da gestação. Voluntariosa, ranzinza e respeitável, é uma qualidade de Yemonjá rara, difícil de se cultuar.
Vários zeladores costumam raspar outra qualidade de Yemonjá quando este caminho se apresenta regendo a vida de alguém, com o receio deste caminho estagnar ou parar a vida do filho. Vive nas águas sujas e lodosas do mar e é muito esquecida e lenta. Come com Obaluaiyê e Ogum. Além do próprio assentamento, tem que se assentar Ogum e Obaluaiyê.
Não come sem Ogum, e se este for esquecido a vida do filho não anda. Outros rumores também dão conta de que ela puxa de uma perna… Alguns dizem que ela é jovem, outros que ela é velha. Conta-se que ela juntamente com Iyá Malelewò tingiram os oceanos de azul. Veste branco, verde água, verde musgo e suas contas branco cristal. Sai com muitos colares de búzios, conchas, braceletes, adê, essa Yemonjá sai somente com um abebe com o desenho de uma estrela.
Como toda a família do Mar, Iyá Sessu tem seu lugar bem definido, ela é responsável pelas ressacas e também por receber a água doce, por isso sua associação a Oxum. Em alguns momentos, aparece ao lado de Osogiyan e em outros momentos aparece como mãe de Omolu, por ser a mais próxima com a família de jejê.
LENDA
Diz a lenda que de todas filhas de Olokun, Iyá Sessu era a mais desorganizada, ela nutria por seus objetos enorme paixão, o que a fazia não jogá-los fora nunca, juntando assim uma enorme bagunça em sua casa (colecionismo).
Certo dia Olokun foi visitá-la e chegando viu a casa da filha em completa desordem, então com seu enorme poder, disse a filha que ela teria 8 dias para arrumar tudo. Desesperada ela saiu a procura de alguém que ajudasse, e encontrou na beira da praia Osogiyan, que olhava intrigado para as ondas, onde já havia conquistado seu reino, mas ainda não entendia a imensidão do mar, e a ele pediu ajuda:
- Osogiyan, Olokun disse que eu tenho apenas 8 dias para arrumar minha casa, porém eu não quero me desfazer de nada. – Disse Iyá Sessu.
- Iyá, eu posso te ajudar, ganhei de meu pai, Obatalá, uma grande casca de igbin que nela cabe todas as coisas do mundo, posso lhe dar e com isso você pode guardar suas coisas, e assim deixar sua casa arrumada.
- Mas e suas coisas? – disse ela.
- Não se preocupe, foi me dado esse presente mágico, quando saí das terras de meu pai para conquistar meu próprio reino, contudo minha conquista não terminou, preciso entender o mar, então você me ensina os segredos do mar e eu lhe dou essa casca de igbin que tudo guarda.
E assim foi, quando Olokun chegou a casa da filha, encontrou tudo arrumado surpreso perguntou a ela o que ela fez para em tão pouco tempo colocar tudo em ordem. Ela disse que fizera um acordo com Osogiyan. Sabendo que isso não resolveria o problema da filha, Olokun gritou a todos os mares, que sua filha Iyá Sessu a partir daquele momento seria responsável pelas ressacas, onde no mar só ficaria aquilo que era de direito... Por isso hoje quando acontece as ressacas Iyá Sessu é louvada!
Vive na pororoca e no mar junto com Olokun Seniade sendo sua filha predileta. Recebe suas oferendas na companhia dos mortos (eguns das águas). É muito lenta em atender seus fiéis, pois conta meticulosamente as penas do pato a ela sacrificado, e caso se engane na conta, começa de novo e essa operação se prolonga indefinidamente. É muito ligada ao ciclo da gestação. Voluntariosa, ranzinza e respeitável, é uma qualidade de Yemonjá rara, difícil de se cultuar.
Vários zeladores costumam raspar outra qualidade de Yemonjá quando este caminho se apresenta regendo a vida de alguém, com o receio deste caminho estagnar ou parar a vida do filho. Vive nas águas sujas e lodosas do mar e é muito esquecida e lenta. Come com Obaluaiyê e Ogum. Além do próprio assentamento, tem que se assentar Ogum e Obaluaiyê.
Não come sem Ogum, e se este for esquecido a vida do filho não anda. Outros rumores também dão conta de que ela puxa de uma perna… Alguns dizem que ela é jovem, outros que ela é velha. Conta-se que ela juntamente com Iyá Malelewò tingiram os oceanos de azul. Veste branco, verde água, verde musgo e suas contas branco cristal. Sai com muitos colares de búzios, conchas, braceletes, adê, essa Yemonjá sai somente com um abebe com o desenho de uma estrela.
Como toda a família do Mar, Iyá Sessu tem seu lugar bem definido, ela é responsável pelas ressacas e também por receber a água doce, por isso sua associação a Oxum. Em alguns momentos, aparece ao lado de Osogiyan e em outros momentos aparece como mãe de Omolu, por ser a mais próxima com a família de jejê.
LENDA
Diz a lenda que de todas filhas de Olokun, Iyá Sessu era a mais desorganizada, ela nutria por seus objetos enorme paixão, o que a fazia não jogá-los fora nunca, juntando assim uma enorme bagunça em sua casa (colecionismo).
Certo dia Olokun foi visitá-la e chegando viu a casa da filha em completa desordem, então com seu enorme poder, disse a filha que ela teria 8 dias para arrumar tudo. Desesperada ela saiu a procura de alguém que ajudasse, e encontrou na beira da praia Osogiyan, que olhava intrigado para as ondas, onde já havia conquistado seu reino, mas ainda não entendia a imensidão do mar, e a ele pediu ajuda:
- Osogiyan, Olokun disse que eu tenho apenas 8 dias para arrumar minha casa, porém eu não quero me desfazer de nada. – Disse Iyá Sessu.
- Iyá, eu posso te ajudar, ganhei de meu pai, Obatalá, uma grande casca de igbin que nela cabe todas as coisas do mundo, posso lhe dar e com isso você pode guardar suas coisas, e assim deixar sua casa arrumada.
- Mas e suas coisas? – disse ela.
- Não se preocupe, foi me dado esse presente mágico, quando saí das terras de meu pai para conquistar meu próprio reino, contudo minha conquista não terminou, preciso entender o mar, então você me ensina os segredos do mar e eu lhe dou essa casca de igbin que tudo guarda.
E assim foi, quando Olokun chegou a casa da filha, encontrou tudo arrumado surpreso perguntou a ela o que ela fez para em tão pouco tempo colocar tudo em ordem. Ela disse que fizera um acordo com Osogiyan. Sabendo que isso não resolveria o problema da filha, Olokun gritou a todos os mares, que sua filha Iyá Sessu a partir daquele momento seria responsável pelas ressacas, onde no mar só ficaria aquilo que era de direito... Por isso hoje quando acontece as ressacas Iyá Sessu é louvada!