Um dia Oyá sentindo que lhe faltava algo, se ajoelhou e rogou a Ọlọ́run, em resposta o mesmo lhe enviou seres mágicos e belos.
Oyá, sem entender muito, aceitou aquelas belas criaturas mágicas, leves e com uma beleza magnífica, pois cada uma possuía a sua.
Oyá caminhava, dançava, guerreava e sempre com a companhia desses seres que, no fim de um dia, ao olhar e sentir seus toques trazia uma alegria e felicidade sem tamanho à bela Oyá.
Depois de muito tempo tendo esses seres como uma parte sua, Ọlọ́run recolheu uma a uma, Oyá novamente se sentiu incompleta, quando se viu sozinha chorou e cada lágrima que escorria em seu belo rosto, um raio cortava o céu dos orixás, que assistiam aquela cena entristecidos.
Ọlọ́run então, veio ao encontro da menina de seus olhos, lhe disse que aqueles seres estavam espalhados pelo mundo a espera dela, e que todos pertenceriam novamente a ela se a mesma os reconhecesse. Então a bela Oyá não perdeu tempo e foi a procura deles. Os orixás se comoveram e a ajudaram a encontrar um a um.
Mas como ela os reconheceria? "Simples", disse Ọlọ́run, "você gritará 'Eparrey'", e aqueles humanos que em seus rostos escorrerem uma lágrima, estes serão chamados de Filhos de Oyá, e que quando você olhar dentro de seus olhos, verá que a alma deles tem o formato daqueles seres mágicos que um dia lhe mandei.
Esses seres mágicos são hoje conhecidos como "Borboletas de Oyá".
(Autor desconhecido)
Eparrey
ResponderExcluirQue linda história!
ResponderExcluirNão conhecia.sou filha de Iansã.com muito amor e fé.
Eparrey Oyá
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