quinta-feira, 17 de maio de 2018

Escrava Anastácia


Aproveitando que esta semana é dedicado aos Pretos Velhos e Pretas Velhas, neste quadro o que tem por aí?, vamos conhecer um pouco sobre a escrava Anastácia, que alguns dizem que ela realmente
existiu e foi trazida da Africa escravizada em nosso país, e outros dizem que ela é apenas uma personagem que existiu apenas no imaginário popular.

Verdade ou não, o fato é que existem uma devoção muito grande por uma boa parte dos brasileiros e africanos também. 

Acredita-se que Anastácia era uma princesa no continente africano e que capturada foi trazida como escrava para terras brasileiras. Morreu em Pompeu, no dia 12 de maio de 1740 (local e data incertos), e é cultuada informalmente pela realização de supostos milagres.

Seu culto foi iniciado em 1968, quando numa exposição da Igreja do Rosário do Rio de Janeiro em homenagem aos 80 anos da abolição, foi exposto um desenho de Étienne Victor Arago representando uma escrava do século XVIII que usava máscara de flandres que permitia à pessoa enxergar e respirar, sem contudo, levar alimento à boca.

Anastácia era uma mulher de linda e rara beleza, que chamava atenção de qualquer homem. Ela era curandeira, ajudava os doentes, e com suas mãos, fazia verdadeiros milagres. Por se negar a ir para a cama com seu senhor, apanhou muito e foi sentenciada a usar uma máscara de flandres por toda a sua vida, retirando apenas para se alimentar debaixo de muita violência, sobrevivendo por pouco tempo.

No dia 15 de maio de 1990, a extinta Rede Manchete, exibiu em sua programação uma minissérie de nome Escrava Anastácia onde conta a vida da escrava. Veja abaixo a abertura desta minissérie.



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